Comportamento

Não importa a classe social, a cota social, a posição ou opinião política. Rafaela Silva ganhou o primeiro lugar no Judô por mérito próprio, muito esforço e incontáveis treinos

Rafaela Silva, ouro no Judô nas Olimpíadas de 2016, estampou e continua estampando diversos veículos de informação no Brasil e no mundo. O mais lindo foi que o nosso primeiro ouro veio de uma mulher (ponto). Diante de tanta luta e tamanha desvalorização da mulher, foi uma mulher chamada Rafaela Silva que conquistou o primeiro ouro do Brasil.

Um motivo para comemoração, comentários positivos e valorização da mulher nos esportes virou um embate político (como sempre) nas redes sociais. Não mostraremos imagens e frases de total desrespeito a Rafaela. Mas gostaríamos de contar a nossa opinião, já que nosso blog leva o nome de Mulher Real.

É Mulher Real porque refere-se a gordinhas? Não! É Mulher Real porque refere-se a mulher que tem que batalhar todos os dias. Refere-se  à mulher que ao mesmo tempo está preocupada com a beleza e com o corpo, mas também com o trabalho, filhos, marido, gastos do mês, com a promoção ou dificuldade no emprego, com a saúde, com a própria aceitação. É Mulher Real porque tem que lutar para conquistar. Tem que enfrentar o mundo, lidar com preconceito, com assédio, com críticas. E assim é a Rafaela.

A Rafaela Silva é uma Mulher Real! Estão colocando palavras em sua boca. Estão falando que ela venceu por cota. Estão colocando a política (que esbanja sujeira por todos os poros) no meio da vitória. Estão a estereotipando por sua classe social e pela cor da sua pele. Nada disso importa! Em vez de parabenizar, torcer, ser grato, valorizar, estão fazendo tudo ao contrário. Comentários cheios de preconceito e totalmente egoístas são postados todos os dias nas redes sociais. Se você fez algum tipo de comentário pejorativo, você ainda pode repensar a sua postura e voltar atrás, começar de novo e fazer o correto.

No “tribunal de justiça das redes sociais”, as pessoas estão cuspindo suas opiniões políticas para um fato que não é político. É ESPORTE! Será que essas pessoas já pararam para pensar no quanto Rafaela e todos os atletas têm que treinar para conquistar um ouro, uma prata ou um bronze? Será que têm ideia do quanto ela suou e dedicou horas ao Judô?

Parece que não, pois essas pessoas simplesmente desmereceram a atleta e viram em sua vitória a oportunidade de alfinetar o próximo e escarrar opiniões preconceituosas. Infelizmente isso não está acontecendo somente com Rafaela, está acontecendo com diversos atletas. Qual será exatamente o problema? Quão serão os problemas de pessoas que não consegue comemorar uma vitória tão suada (porque dava pra ver que ela não ganhou de bandeja)?

Com esse artigo, não pretendemos mudar o mundo, mas fazer com que as pessoas reflitam sobre suas opiniões, pelo menos as que postam nas suas redes sociais. Enquanto nós estamos nos estapeando nas redes sociais por causa de opinião política, os políticos estão lá, juntos e unidos, tomando uma dose de whisky e rindo da cara de todos nós.

E, quanto a Rafaela e todos os outros atletas, esperamos que o egoísmo e críticas dessas pessoas se revertam em elogio e gratidão. Se revertam em enxergar o próximo, reconhecer o atleta. Pouco nos importa se ela é branca, negra, vermelha, amarela, pobre, rica. O que importa é que ela foi a primeira mulher, que, com muita força e raça, ganhou o primeiro ouro do Brasil. Se ela veio de uma comunidade muito pobre e desprovida da atenção de todos e teve a oportunidade de começar um esporte lá, que essa iniciativa continue dentro dessas comunidade e leve muitos atletas a competições tão grandes como as olimpíadas.

A Rafaela, o que temos a dizer é que “você é um exemplo para nós no esporte e na vida, porque aqui, estamos valorizamos o seu esforço e o de todas as mulheres que lutam. Parabéns!

 

 

 

 

 

Inscrições devem ser feitas até o dia 26 de agosto por meio do site; estão disponíveis apenas 150 vagas

A USP está oferecendo um curso gratuito à distância de atualização profissional para o cuidado da Síndrome de Down. As inscrições estão abertas até o dia 26 de agosto. Estão disponíveis apenas 150 vagas destinadas a profissionais da saúde; os interessados devem se inscrever por meio do site da instituição.

O objetivo do curso é qualificar os cuidados para pessoas com essa deficiência, além de valorizar e defender a igualdade dos mesmo com toda a sociedade. Na grade serão estudados temas como, o caminho da inclusão, a competência profissional no cuidado à saúde integral e compartilhada da pessoa com síndrome de Down, o uso de recursos pessoais e da comunidade, desenvolvimento infantil, adolescentes e os desafios da vida adulta e do envelhecimento na síndrome.

Esse curso é uma parceria da  Universidade de São Paulo (USP), por meio da Escola de Educação Permanente do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, com o apoio do Instituto Alana.

Conheça mais sobre projetos para portadores da Síndrome de Down: 
– Programa Viver sem Limites
– Relatório mundial sobre deficiência, da Organização Mundial de Saúde
– Convenção dos direitos das pessoas com deficiência

Conhece ou tem algum projeto relacionado a Síndrome de Down? Conte-nos mais nos comentários.

 

Propiciar momentos de interação entre mamães e filhotes para construção de uma relação com equilíbrio espiritual, emocional e físico, são algumas das principais propostas

Você já ouviu falar em Dança Materna? É uma prática criada em 2008 pela bailaria, coreógrafa, preparadora corporal e professora de dança Tatiana Tardioli, que tem como principal proposta “propiciar momentos de cumplicidade preciosos na construção de um vínculo sadio e contribuir para a saúde e o equilíbrio espiritual, emocional e físico da mãe e do bebê”.

Nela, a mãe utiliza sling, wrap ou canguru – carregadores que permitem carregar o bebê bem grudadinho, mas com liberdade de movimento de braços e pernas. E, assim, com o bebê bem juntinho ao seu corpo, a mãe faz movimentos suaves e ao mesmo tempo embala o filhote ao som de músicas ora suaves, ora mais agitadas, escolhidas para aquele momento de interação.

Em maio Tatiana dará aulas de Dança Materna nos Sescs Belenzinho e Ribeirão Preto, mas toda semana reúne mães e bebês em São Paulo, em Pinheiros e no Brooklin.

A prática, entretanto, não está restrita a São Paulo, pois, a coreógrafa já formou e acompanha 20 professoras licenciadas no Método Dança Materna para Mães e Bebês de Colo e Engatinhantes, que hoje atuam em todas as regiões do Brasil.

Em entrevista ao www.mulherreal.com, Tatiana conta que a Dança Materna é resultado de mais de uma década de estudos, investigações e práticas em danças contemporâneas, populares, estudos de educação somática, fisioterapia e transdiciplinaridade. Ela é graduada em Geografia, onde começou a se interessar pelos estudos de gênero, mais especificamente pelo feminino, que permeia seus trabalhos em dança até hoje, e pós-graduanda em Crianças de Zero a Três – Formação de Profissionais para as Infâncias no Brasil, pelo Instituto Singularidades,. Fez várias outras especializações e dança profissionalmente e dá aulas desde 1998.

Em sua formação há duas coisas que a prepararam especialmente para trabalhar com os pequenos: o curso A Arte do Brincante para Educadores, do Instituto Brincante, e a participação no projeto Alfabetização Corporal, coordenado pela fisioterapeuta Denise de Castro.

Em seguida, Tatiana dá mais detalhes sobre a Dança Materna. Fala sobre os benefícios à saúde dos bebês e das mamães, sobre as indicações e as avaliações médicas sobre a prática. Leia integra da entrevista

MR – Quando você desenvolveu a dança Materna e o que a inspirou?

Tatiana Tardioli – Inspirada pela experiência de gestar e parir minha primeira filha, Nina, revi minha vida, referências e influências. Assim nasceu em 2008 a Dança Materna: depois de mais de uma década de estudos, investigações e práticas em danças contemporâneas, populares, estudos de educação somática, fisioterapia e transdiciplinaridade. Me inspirei nos momentos em que, grávida, prestava atenção nela e sentia nosso vínculo se fortalecendo a partir desta experiência.

MR – Qual a principal característica da Dança Materna? No que ela contribui para os envolvidos (mamãe e bebê)?

Tatiana Tardioli – A Dança Materna é um projeto de atenção integral à mãe e ao bebê, desde a gestação até os três anos de vida. A aula para Mães e Bebês de Colo e Engatinhantes, mais do que propor que se coloque um bebê no sling e saia dançando, traz um olhar para a experiência estética vivenciada pela mãe e pelo bebê, para os cuidados com a mulher no pós-parto e com o bebê sob os aspectos físicos, emocionais, do vínculo com sua mãe e da interação e das brincadeiras entre ele e os outros bebês. O contexto é considerado em toda sua complexidade e delicadeza e o momento da dança é o auge nesta teia de sentidos e relações.

MR – Para o bebê, especificamente, qual o principal ganho?

Tatiana Tardioli – Para o bebê traz o conforto do balanço na dança, proximidade com a mãe e relaxamento num ambiente onde a amamentação é incentivada. As mães têm relatado redução na incidência de cólicas e melhora no sono dos bebês.

Para as mães e bebês de colo e engatinhantes oferecemos um trabalho corporal de qualidade, incluindo dança, massagem alongamento e espaço de diálogo e informação de qualidade baseada em bons autores e evidências científicas sobre maternagem, amamentação e outros assuntos afins. Muitas mães aprendem na aula a usar carregadores de bebês como sling, wrap e outros.

MR – A perda de peso da mãe pode ser uma das vantagens?

Tatiana Tardioli – A perda de peso é um efeito indireto, mas não é o foco. O propósito principal é dançar com os bebês em presença, sentido e atenção. Não é fitness, não é dançar como se o bebê não estivesse ali. É junto, no sentido mais literal da palavra, onde todos os sentimentos dessa fase são acolhidos e trabalhados na dimensão da arte, do encontro e do movimento.

MR – Você já submeteu a Dança Materna a observação e análise de um psiquiatra para verificar se pode ser usada no tratamento de depressão pós-parto? Tem alguma experiência de mãe que tenha saído da depressão pós parto com ajuda da Dança Materna?

Tatiana Tardioli – Já conversei com psicanalistas, psicólogas, psiquiatras, muitas mulheres com estas profissões já passaram pelas aulas e, sim, já tive alunas em tratamento de depressão.  Certamente o que desenvolvemos na aula ajuda, mas com o devido acompanhamento. Baby blues toda mulher tem, mas depressão é doença e precisa ser tratada como tal. Uma mulher em depressão não tem ânimo pra sair da cama e vir dançar, mas muitas, passada a fase inicial e já acompanhadas por especialistas, chegam às aulas e nelas encontram um alento e um complemento no processo de cura. E, por outro lado, certamente o trabalho é um aliado na prevenção pelo momento de sociabilidade, pelo prazer dos hormônios liberados na atividade em si e pelo contato tão próximo com o bebê.

MR – A Dança Materna é indicada por médicos para tratamento de algum mal ou doença?

Tatiana Tardioli – Os bons pediatras e obstetras sabem que a saúde da mãe e do bebê andam juntas. E, sim, há profissionais que recomendam e incentivam às mães a saírem e estabelecerem uma rede de encontro e solidariedade, da qual a Dança (Materna) faz parte muitas vezes.  Por outro lado, alguns enclausuram as mães provocando-lhes insegurança, principalmente no que se refere às vacinas. Algumas chegam exaustas e desgastadas com o bebê já grande, saindo pela primeira vez de casa e se dão conta de que perderam um tempo precioso em que poderiam ter vivido a maternidade com mais leveza, compartilhando as questões típicas do momento e encontrando mais alegria.

MR – Quanto tempo depois do parto normal a mãe pode começar a fazer Dança Materna? E quanto tempo depois da cesariana?

Tatiana Tardioli – A partir de um mês se teve parto normal e um mês e meio se cesariana.

MR – Onde é quando será o próximo?

Tatiana Tardioli – Em maio teremos nos Sescs Ribeirão Preto e Belenzinho e toda semana tem em São Paulo, em Pinheiros e no Brooklin. Já formei e acompanho 20 professoras licenciadas no Método Dança Materna para Mães e Bebês de Colo e Engatinhantes, que estão atuando em todas as regiões do Brasil.

MR – Durante quanto tempo é recomendável à mãe e ao bebê fazer a Dança Materna?

Tatiana Tardioli – Enquanto for confortável e prazeroso para ambos, até mais ou menos 1 ano e 3 meses.

Tatiana conta ainda que fez cursos específicos que contribuem para o embasamento da Dança Materna. Entre eles estão:

– Liberdade para os Bebês – a abordagem Pikler- Lóczy

Patricia Gimmael – São Paulo – 2014

– A Parteira e o Parto Domiciliar

Priscila Colacioppo – SESC Consolação – São Paulo – 2013

– O Poder do Discurso Materno

Laura Gutman – São Paulo – 2012

-Parto Ativo – Despertando o Parir Instintivo

Janet Balaskas. Parto Ativo Brasil/Active Birth Centre/ Rampa

– Rio de Janeiro – 2012

-Parto: Como se Livrar das Armadilhas

Dr Michel Odent. Casa Jaya/ Primal Health Research – 2011

– Concretizando o Parto Ativo

Janet Balaskas. Colégio Global/Aoba/ Active Birth Centre – 2011

– A Coordenação Motora do Bebê

André Trindade. Núcleo do Movimento – 2009

– Os Quatro Elementos da Experiência do Parto:

Ritmo, Criatividade, Intuição e Amor.

Hope Medford. Grupo de Apoio à Maternidade Ativa – GAMA – 2009

– Shantala

Cristina Balzano. Grupo de Apoio à Maternidade Ativa – GAMA – 2008

– Cuidados com o Bebê

Mayana Rappaport. Grupo de Apoio à Maternidade Ativa – GAMA – 2008

– Preparação para o Parto

Ana Cristina Duarte. Grupo de Apoio à Maternidade Ativa – GAMA – 2007

Para saber mais sobre os trabalhos artísticos de Tatiana Tardioli, visite: www.tatianatardioli.blogspot.com

Fotos: Amanda Pinson

A proposta é clara: possibilitar às participantes encontrar novos parceiros de negócios para ampliar o empreendimento

Com a proposta de promover encontro entre mulheres empreendedoras e fomentar o modelo colaborativo, a Rede Mulher Empreendedora (RME) realizou na manhã de sexta-feira, 10, na sede no Sebrae de São Paulo, a 33ª edição do Café com Empreendedoras. O evento  reuniu cerca de 100 pessoas, a grande maioria mulheres e alguns poucos homens.

A ideia central do evento, que acontece todo mês, é possibilitar às participantes encontrar novos parceiros de negócios para ampliar o seu empreendimento.

O que é possibilitado no momento mais esperado do encontro, o pitch elevator, quando os participantes assumem o microfone para apresentar seus negócios. São empresas já consolidadas ou em fase de criação, serviços autônomos, aplicativos de serviços ou produtos – que se mostram para o público presente. Casa empreendedora ou empreendedor fez o seu pitch elevator de no máximo 30 segundos para “vender o peixe” (dizer o que fazem, qual o seu público e porque seu negócio é importante). Esse momento é esperado porque é a oportunidade de buscar no meio certo parceiros e colaboradores.

Olhar Feminino sobre a mulher nos negócios

Mas o encontro começou com a apresentação da RME. Ana Lúcia Fontes, fundadora da Rede, abriu o encontro com uma explanação sobre o mundo empreendedor feminino.  Ela destacou que o encontro mensal vem cobrir uma carência da mulher no mundo corporativo, uma vez que continuamos em desvantagem em relação ao homem no quesito horas trabalhadas (mesmo as empreendedoras), prospecção financeira de empresas comandadas por mulheres e rede de contato. “Mulheres trabalham cinco horas a mais que os homens, fazem varias atividades ao mesmo tempo e, quando perguntamos por que não fazem o networking, a resposta é falta tempo”.

Ana pondera, entretanto, que o crescimento de uma empresa está diretamente vinculado ao tempo dedicado a ela, à qualidade do trabalho realizado e à rede de parceiros que a empreendedora faz. “Nós acreditamos muito no sistema de cooperação”, diz.

Foco, prioridade e tecnologia

O foco no negócio é um dos elementos que garantem produtividade e sucesso, acredita e defende a fundadora; delegar tarefas também é meta a ser buscada pela mulher empreendedora na mesma ordem de prioridade e, paralelamente, usar a tecnologia em seu favor para otimizar tempo e trabalho.

“Devemos estabelecer prioridades. A minha prioridade deve ser o que só eu posso resolver”, diz Ana, lembrando que há tarefas que podem ser ensinadas a um empregado e por ele ser executada, nos aliviando a carga para tarefas mais nobres e exclusivas. “Quando você aprende dividir tarefas e delegar, sobra tempo para ampliar o seu negócio e para cuidar de você.”

Orientação profissional

No segundo momento do evento, Fernanda Nascimento orienta sobre gestão de negócios. Não perder o empreendimento de vista, analisar o plano de negócios e fazer as adequações e ajustes necessários sempre é a orientação que vale ouro. “Se você ainda não tem plano de negócios, deve fazer rapidamente”.

Paralelamente, numa ação para fora, investigar, pesquisar e navegar nas redes sociais dos concorrentes para verificar as estratégias que deram certo e as que fracassaram, fazer comparações com suas iniciativas e partir para ação, listando o que precisa ser melhorado e melhorando efetivamente é orientação principal da especialista em marketing estratégico, digital e branding.

Fernanda recomenda a ampliação da estratégia para áreas importantes para o fluxo do negócio, como atendimento, venda e distribuição de produto.

A Rede

A Rede Mulher Empreendedora foi originada no Programa 10 Mil Mulheres, da Fundação Getúlio Vargas, em 2010, por iniciativa de Ana Fontes, que já acalentava o projeto havia três anos. Hoje estão na empreitada com ela a administradora Heloisa Motoki, a especialista em Marketing Fernanda Nascimento, a executiva Mariane Costa, a Jornalista Tatty Nascimento e Ana Paula Faria, que responde pela coordenação de atendimento da Natheia da RME e da Virada Empreendedora.

A Rede trabalha com o modelo colaborativo e seus principais parceiros financeiros são o banco Itaú e o Sebrae. Próximo de completar cinco anos, tem um canal aberto de comunicação com seu público; na sua página no facebook  soma 196 mil seguidores, entre homens e mulheres, mas já foi acessada e lida por 2,5 milhões de pessoas.

A equipe organizadora RME realiza o Café com Empreendedoras uma vez por mês. A preparação para o próximo já começou, e, paralelamente, as empreendedoras organizadoras trabalham mais dois eventos importantes para o segmento: a 4ª edição do Fórum Empreendedoras, que acontece anualmente, e a Virada Empreendedora, esse será realizado já nos dias 25 e 26 de abril, na Fundação Getúlio Vargas, com público estimado de 2 mil pessoas.

Desafio Pitch Elevator

Jacqueline Whitmore, autora de livros sobre empreendedorismo, elaborou uma lista com seis atitudes básicas para quem trabalha em casa

O alto valor dos imóveis e dos alugueis e a reduzida oferta de empregos em áreas especializadas tem obrigado empreendedores a trabalhar em casa. Mas produzir no home office é um desafio, principalmente por conta elasticidade de horário, presença da família, ausência de colegas de profissão pra troca de idéias, e vários elementos de que provocam a distração.

Para minimizar esse problema e ajudar a aumentar a produtividade, Jacqueline Whitmore, autora de livros sobre empreendedorismo, elaborou uma lista com seis atitudes básicas para o bom home office.

1. Defina o seu horário de trabalho

A maioria das pessoas que trabalham em casa acreditam que trabalham demais, mas há as que têm dificuldade em estabelecer um ritmo e compensam a falta de produtividade do dia trabalhando à noite.

É importante estabelecer um horário para o trabalho e ter disciplina para manter a rotina, mas sem rigidez estressante, pois algumas interrupções são inevitáveis, especialmente se as crianças estiverem em casa durante o dia.

Outro fator que pode alterar a rotina são mudanças inesperadas nos prazos do cliente, que podem exigir horas extras.

De qualquer forma, faça o seu melhor para definir o horário de trabalho e cumpri-lo. Depois, deixe seu trabalho no “escritório” e coloque seu telefone no modo silencioso e aproveite o tempo livre da melhor forma, sem preocupações com suas obrigações profissionais.

2. Planeje e estruture o seu dia de trabalho

Estruture a sua jornada de trabalho para maximizar a eficiência. Tire proveito dos ritmos naturais do seu corpo e planeje seu trabalho em torno de suas horas mais produtivas.

Se você sabe que você se concentra melhor na parte da manhã, evite atividades que o distraiam nesse período.

Faça uma rápida revisão de sua agenda quando começar o trabalho, isso pode otimizar o seu dia e torná-lo mais produtivo.

3. Vista-se para impressionar (mesmo que seja apenas para o seu cão ou gato)

A maneira como você se veste o afeta psicologicamente, e trabalhar de pijama não é uma boa opção para quem precisa produzir e fazer dinheiro.

Reservar um tempo para tomar banho, tomar café da manhã, escovar os dentes e se vestir adequadamente para o trabalho pode fazer com que se sinta mais confiante. Mantenha um guarda-roupa casual de trabalho (não desleixado) para ajudá-lo na transição suave entre casa e escritório – mesmo que eles estejam no mesmo lugar.

4. Separe uma área da casa para o seu trabalho

A consistência é um aspecto importante para o trabalho em casa. Tente trabalhar no mesmo local todos os dias. Poder ser um quarto de reposição transformado em escritório, um balcão no canto da sala de estar ou até mesmo a mesa da sala de jantar.

Verifique se o seu espaço de trabalho funciona de forma eficiente para você, sua empresa e seu estilo. Cerque-se de coisas que o inspiram e te fazem feliz, incluindo flores, música e imagens. Faça do seu espaço de trabalho um lugar que você gosta de ir a cada dia, uma área onde você pode se concentrar e fazer o seu melhor.

5. Faça pausas

Programe um tempo para pausas durante todo o dia. Levante de sua mesa, ande pela casa ou na rua. Dê uma pausa para o almoço.

Se você é do tipo que precisa se socializar, evite o isolamento. Saia para almoçar com amigos ou clientes. Uma grande vantagem de trabalhar em casa é ter flexibilidade de horário. Se a saúde é importante para você, um tempo de academia pode revigorá-lo para tarde produtiva.

6. Evite distrações

Um dos desafios de trabalhar em casa é a responsabilidade. Sem colegas ou parceiros próximos, é fácil se distrair. Há sempre tarefas em casa para fazer. Faça o seu melhor para adiar as tarefas domésticas para o horário livre.

Mantenha-se focado no trabalho durante todo o dia para manter a produtividade consistente. Evite distrações online também. Limite o tempo gasto em e-mail, mídias sociais e sites não relacionados ao trabalho.

Se necessário, mantenha um cronômetro em seu telefone e computador. Não perca tempo ou dinheiro em reuniões ou atividades contraproducentes para o seu sucesso.