10 dicas para evitar a doença que acomete cerca de 80% das mulheres
Quando a vontade de fazer xixi fica frequente e intensa, vem acompanhada de dor e o fluxo urinário é reduzido podendo ou não ter um pouco de sangue, é preciso procurar um médico, pois esses são os principais sintomas da infecção urinária.
A doença, velha conhecida principalmente do público feminino, atinge cerca de 80% das mulheres e deixa aproximadamente 9 mil pessoas por dia internadas em hospitais públicos do país, aponta uma pesquisa feita pelo Ministério da Saúde, com o apoio das Secretarias de Saúde de cada estado.
A infecção urinária também é conhecida como Infecção do Trato Urinário (ITU) e cistite. Atinge uretra, bexiga, rins, ureteres.
A incidência aumenta muito no verão, mas nas estações mais frias do ano as mulheres não estão livres dela. Os ginecologistas explicam que a própria anatomia do corpo feminino contribui para isso, pois possui a uretra muito curta (cerca de 5 cm) e uma proximidade acentuada entre a vagina e o ânus na mulher. Isso facilita que as bactérias que provocam a infecção alcancem a uretra.
Por isso, a higienização precisa ser muito bem feita para que as bactérias da vagina e do ânus não entrem no canal da uretra. A bactéria pela infecção urinária é a Escherichia coli, que vive no intestino e pode passar com facilidade para o trato urinário se encontrar ambientação no local.
Para a mulher grávida, o alerta deve ser redobrado. A infecção urinária pode ser silenciosa e muito comum gravidez, em razão das alterações funcionais e anatômicas dos rins e das vias urinárias. Entre muitas outras, essa é uma razão para que o pré-natal seja realizado corretamente e com muito cuidado. Apenas as consultas para exames clínicos e laboratoriais permitirão ao médico perceber e certificar-se se algo errado estiver acontecendo com a mulher ou o bebê.