Método de sorteio para a eleição da miss foi duramente criticado pelas participantes e repercutiu negativamente nas redes sociais
A realizadora do Miss São Paulo Plus Size, Renata Issas, diz que não existe “possibilidade de anulação” do concurso. Ela está sendo questionada por parte das candidatas sobre o rito de escolha da miss e das demais quatro finalistas que disputarão o Miss Brasil Plus Size, em janeiro de 2014. “Eu não fiz nada de errado. Elas (as candidatas) foram consultadas no camarim, e depois expliquei (o rito) na abertura do evento, no microfone, para todos ouvirem. Ninguém se manifestou contra, tanto que participaram”, diz Renata.
O concurso foi realizado na noite de sábado, 8, no Bovinu’s Grill, em São Paulo. No início do evento, Renata Issas, que também fez a apresentação, explicou ao público que cada um dos jurados escolheria uma candidata de sua preferência depois do desfile em trajes casual, de banho e social.
Os quesitos para julgamento eram beleza, simpatia, desenvoltura e comunicação verbal.
Em seguida, cinco jurados foram sorteados entre os 12 para escolher as cinco finalistas – a paulistana Ana Paula Leoni foi escolhida para 1ª colocação e conquistou a coroa; Fernanda Torres, de Taubaté, conseguiu o 2º lugar; Sabrina Messias, de Jundiaí, o 3º; Sara Rebecca, de Americana, ficou na 4ª colocação; e Thais Souza, de Vinhedo, na 5ª. A modelo plus size Tininha Bhering venceu como Miss São Paulo Plus Size Sênior.
Esse método foi duramente criticado por parte das candidatas em redes sociais já no dia seguinte. Em entrevista ao www.mulherreal.com, Camila Bedin, miss ABCD Plus Size 2013, disse que “o correto era ser por nota (a escolha da miss), como constava no regulamento”.
Sobre a consulta da organizadora sobre as mudanças nas regras, Camila diz que não ouviu. “Eu não ouvi isso (a consulta feita por Renata Issas), eu estava me arrumando”, afirmou, ao criticar também a infraesftrutura para realização do concurso que, na sua avaliação, foi inadequada e ineficiente.
A finalista Sabrina Messias, que conquistou a 3ª colocação e vai concorrer ao Missa Brasil Plus Size Oficial no ano que vem, também defende que o método de escolha poderia ser por nota, contudo, não vai abrir mão da faixa, afirmou ao www.mulherreal.com. “Não vou abrir mão porque fui escolhida por mérito. Mas eu poderia ter ficado em primeiro lugar se a jurada que me escolheu tivesse sido sorteada para escolher o primeiro lugar. O problema é que ela foi sorteada para escolher o terceiro”, pondera.
Em entrevista à nossa equipe, a realizadora do concurso disse que não houve má fé na mudança do rito, mas, ao contrário disso, a intenção foi dar total transparência ao concurso. Ela acredita que não ter feito a alteração no regulamento gerou todo o problema e deu margens à discussão, mas garante que nenhuma candidata entrou na passarela sem saber como seria o processo de escolha da miss.
Renata afirma que o impasse vai ser resolvido, mas ainda não sabe como.
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Amanda Pinson
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