Miss e musa Plus size falam sobre a experiência de caminhar nas passarelas e fotografar para a moda GG
Uma performance da modelo e bailarina Bia Novaes, em homenagem à cantora de indie rock Beth Ditto, ícone contemporâneo do movimento plus size, abriu a 10ª edição do Desfile Mulheres Reais na tarde desta terça-feira (19).
Outros dois destaques do mundo plus size participaram do desfile; Lígia Alvarez, musa Plus Size do Carnaval de São Paulo 2013; e Amali Fernandes, a miss Plus Size Mulheres Reais.
Lígia é nova nos bastidores GG. O título que lhe dá destaque é o primeiro da sua carreira de modelo. Ela conta que não havia participado de concursos anteriormente por não pensar no assunto e por desconhecimento da efervescência do universo da moda plus size.
O desfile Mulheres Reais marcou a sua estréia nas passarelas, local onde se sentiu bastante a vontade, principalmente pela receptividade das demais modelos. “Eu estou bem nervosa, esse é o meu primeiro desfile”, contou a musa ao Plus Sizee Moda e Informação. “Mas as meninas me deixam muito à vontade; elas são muito receptivas e já me deram várias dicas de passarela”, relata.
Na passarela, Ligia Alvarez demonstrou tranqüilidade e confiança. Ela desfilou para as gifes La Diva, Alícia, Otero Plus Size e Sem Preconceito Tricot.
Para manter o corpo saudável e em forma, Lígia cuida da alimentação e faz natação.
Miss Mulheres Reais
A situação de Amali Fernandes difere pelo tempo de carreira, mas sua história tem em comum com a de Lígia Alvarez um concurso de beleza que a introduziu no universo da moda GG. Ela, que venceu o concurso Miss Plus Size Mulheres Reais em outubro de 2012, não fazia trabalhos como modelo. “Isso agora aumentou”, conta a miss, que de lá para cá já fotografou para a Xiis, uma loja de roupas plus size de Minas Gerais; participou de programa na Rede TV e concedeu entrevista para a Rede Recorde, na qual falou sobre a conquista do título e sobre uma pesquisa de qualidade de vida das mulheres mais gordinhas, realizada nos Estados Unidos.
Amali é uma das mulheres que mudam a modelagem, mas não saem do estilo plus size. Ela relata que um trabalho com o corpo e readequação alimentar resultou na mudança do tamanho 52 para o 48. “Eu me sinto melhor (nessa nova modelagem), encontro mais roupas”, afirma.
A mudança não atrapalhou as suas atividades como modelo, uma vez que a modelo plus size deve ficar entre os manequins 46 e 52. “Isso ajuda a não sacrificar o corpo”, diz a modelo, ao explicar que para se manter no casting do universo plus size não é preciso encarar dietas rigorosas para se fixar em determinado manequim, como acontece com o tamanho padrão.
Para alcançar o resultado, Amali encara academia, o que, para ela, não é sacrifício, pois gosta de uma vida movimentada e agitada. Ela já saltou de paraquedas (nove saltos em três dias), fraturou a coluna ao cair de um cavalo e já fez dança do ventre.
Embora tenha conseguido aumentar o volume de trabalho como modelo, a vida profissional de Amali está calcada nas suas atividades de fotografa e maquiadora. Ele inaugurará, em breve, um estúdio de fotografias e maquiagem. A fotógrafa já faz books pessoais, sensuais e de gestantes, e dá cursos de maquiagem profissional e automaquiagem.
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Amanda Pinson
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1 comment
Amei lindona! Sucesso pra todas nós!!!
beijokas
Estudio Amáli KF inovando sua imagem.